CARREIRA E FILHOS


Outro dia estava lendo o jornal O Valor é um artigo me chamou a atenção. Uma jornalista americana fala de um assunto que persegue a nos mulheres e fiquei muito feliz, pois ao ler o texto que transcrevo para vocês abaixo, conclui que o dilema ficar em casa com os filhos, ou voltar para a carreira profissional é universal e até o momento não há uma resposta para este assunto, por isso seja qual for a opção que você tenha feita saiba que foi a melhor para você e para sua família.

O texto é um pouquinho longo, mas vale a pena ler, principalmente o último parágrafo que esta em negrito.

NÃO EXISTE CERTO OU ERRADO QUANDO O ASSUNTO É CARREIRA E FILHOS

Fui a uma festa oferecida por uma amiga que há pouco teve um bebê. Metade das convidadas também teve filhos recentemente e havia crianças  por todos os cantos: gritando, dormindo e sendo alimentadas em carrinhos de bebês, braços e seios. Sentei-me  entre duas mulheres que conversavam animadamente sobre seus retornos ao trabalho. Uma delas trabalha por conta própria e não tirou licença-maternidade, enquanto que a outra está na metade do afastamento de um ano, mas já planeja voltar à empresa em regime de meio-período.

Enquanto prestava atenção na conversa das duas, lembrei-me daquele misto de camaradagem, competividade, ansiedade e exaustão, e pensei como as coisas mudaram pouco nos 20 anos desde que tive meu primeiro filho. Estas questões sobre como dividir o tempo entre um bebê e o emprego continuam sendo feitas com a mesma urgência e confusão que antes. Hoje, mesmo com duas décadas a mais de informações, não estamos nem perto de chegar a uma resposta.

Quando há pouco tempo, em gravidez adiantada, Marissa Mayer assumiu  cargo de presidente-executiva do Yahoo, a única resposta lógica foi dar de ombros. Afinal, ela não é a primeira mulher grávida bem-sucedida. Mas ninguém deu de ombros: em vez disso, mais de quatro mil artigos de jornal foram escritos, de diversas maneiras considerando-a uma heroína, uma mãe ruim, um grande exemplo a ser seguido e exemplo de coisa nenhuma.

De certo modo, é chato e sem sentido discutir um assunto como esse novamente. Mesmo assim, entendo por que ainda não encontramos respostas satisfatórias: é porque elas não existem. Não há um período ideal de licença –maternidade. Não há uma melhor maneira de combinar a maternidade com o emprego. Acima de tudo, não há um equilíbrio. O que há, na verdade, é um jogo contínuo e flexível de sobrevivência, cujas regras não são claras, mudam e são diferentes para cada pessoa.

Perceber isso deveria significar que podemos parar de falar a respeito. Mas não podemos fazer isso por um motivo: o assunto parece ser muito importante. Minha decisão de passar um terço da minha vida escrevendo artigos como este, em vez de ficar mandando os filhos saírem do facebook, parece ser a mais difícil que já tomei. Mesmo assim, ao contrário da maioria das outras grandes decisões, em que você normalmente pode refletir posteriormente se as tomou de maneira certa, com essa você nunca sabe. Não existe um teste controle.

Na verdade não existe uma coisa que pode ser considerada certa, mas apenas uma grande variedade de coisas que podem ser consideradas erradas. Um dias desses, um de meus filhos me telefonou enquanto eu estava trabalhando para dizer que estava indo a um festival de música pop. Quando cheguei em casa, ele havia saído para um destino desconhecido praticamente sem dinheiro, comida e protetor solar.

Isso me pareceu meio errado.

Eis como funciona. Trata-se de um processo que envolve muitas tentativas e erros. Quando os erros parecem grandes demais, fazemos uma Anne-Marie Slaughter*  e ficamos na esperança de que menos  erros aconteçam sob o novo  regime extraordinário no caso dela, não foi o fato de ela ter deixado um belo emprego na Casa Branca, ou ter escrito um artigo insano em que declarou que sua mudança de curso prova que as mulheres não podem ter tudo. O extraordinário foi que ela  alcançou sua sexta década de vida sem perceber isso antes.

Na ausência de uma maneira melhor de avaliar como estamos nos saindo, nos envolvemos compulsivamente em uma coisa que destrói a alma: nós comparamos. Nos comparamos a Slaughter e a Mayer, e que quando cansamos de  nos comparar a pessoas de fora de nosso círculo, entramos nas salas de bate-papo da internet e nos comparamos com pessoas  que nem se dão ao trabalho de usar letras maiúsculas.

Mas , principalmente, fazemos o que as mulheres na festa estavam fazendo, nos comparando despropositadamente com pessoas que conhecemos. Sinto náusea quando ouço que uma amiga mandou um filho para Florença no verão para um curso sobre história da arte, mas me sinto um pouco mais animada quando outra amiga conta que seus filhos estão passando as férias dormindo até tarde e assistindo vídeos no YouTube no sofá por muitas horas seguidas.

Essas sensações parecem um pouco estúpidas, pois os filhos não são meus.

Mas como resultado dessas comparações, descobri uma coisa encorajadora de maneira sombria.

Uma amiga que parou de trabalhar décadas atrás para cuidar de quatro filhos encantadores, divertidos e cultos, ouviu recentemente do mais velho que ela é um zero à esquerda, patética e que desperdiçou a vida. Engraçado isso. Um dos meus filhos me disse não muito tempo atrás que eu estava tão ocupada vivendo minha própria vida que não tinha ideia do que estava acontecendo na deles.

Há apenas uma certeza nesse jogo individual da sobrevivência. Faça o que fizer, sempre haverá vozes raivosas na imprensa dizendo a você que sua resposta está errada. Mas não é preciso dar importância a elas quando você tem em casa um adolescente ainda mais raivoso lhe dizendo a mesma coisa com uma convicção ainda maior.

Lucy Kellaway é colunista do “Financial Times”.

 *Anne-Marie Slaughter foi a primeira mulher a exercer o cargo de Diretora de Planejamento de Políticas sob a administração Obama

Dica de um blog legal

Adoro navegar na internet e sempre acho um monte de blogs interessantes, alguns já compartilhei com vocês e hoje vou dividir um achado muito legal.

Trata-se do blog da Katia Bonfadini, chama-se Casos e coisas da Bonfa. Passem por lá. Você vai encontrar dicas ótimas de pestiscos, pratos gostosos, dicas de comer receber, fotos lindas, enfim um ótimo blog para passar o tempo e aprender a fazer um monte de coisas gostosas, além daquelas que você já aprendeu aqui!

www.casosecoisasdabonfa.blogspot.com.br


Bjs e até



Reflexão....Hoje


Hoje, mais um dia de sol! Apesar do calendário indicar que estamos no meio do inverno...o sol nasce e brilha forte, sim, com muito ar seco, mas ainda assim, uma manhã gostosa acompanhada de uma leve brisa que nos visita e nos refresca. Até parece uma manhã de outono de antigamente!

De repente, me pego observando o movimento das pessoas no corre-corre das grandes cidades e muitos a não perceber que um belo céu azul os cobre dando o ar da graça (e de graça), algo tão reluzente e difícil de acontecer por esses lados do Atlântico, instigando a mente a viajar no tempo e a recordar aquelas manhãs (verdadeiras) de outono quando, na infância,  os dias eram longos e os anos intermináveis (...) mesmo assim, o desejo de ingressar na fase adulta nos movia como nunca . E apesar dessa espera, éramos capazes de contemplar a natureza, ainda pouco afetada pela dinâmica (destrutiva) dos carros, sentir aquele cheiro no ar após as chuvas, brincar na rua, espiar as construções das estradas que avançavam e abriam espaço para o progresso...nas rodas da infância, imaginávamos o futuro como algo maior, crescimento pessoal, profissional, família, etc.
Para alguns os sonhos se transformaram em realidade para outros ainda estão por acontecer mas num ponto estamos todos iguais, a constatação de que o tempo, aquele que “ nos convida a rir ou chorar”, segue firme e forte rumo ao seu objetivo maior... mas se por um desejo ou distração nos pegarmos voltando no tempo e relembrarmos  aquelas sensações de alegria e encantamento natural com as coisas mais simples da vida talvez este seja o sinal para reduzirmos “a marcha” e aproveitarmos um pouco mais  a vida e o que ela tem de melhor..., tempo. 
Pense nisso, muita coisa pode esperar mas  de nada adiantará se não houver mais tempo!

Bjs e até......

São Paulo - Centro Velho pelos olhos de um garoto de 9 anos


Recentemente meu filho mais velho fez um passeio com a escola pelo Centro velho de Sampa e tirou muitas fotos, muitas ficaram sem foco outras ficaram lindas e por este motivo resolvi compartilhar com vocês o olhar dele por São Paulo.

Catedral da Sé

 Vista de São Paulo - prédio Martinelli





 Sede da Prefeitura de São Paulo

 Pátio do Colégio





Pia Batismal da Catedral da Sé

Relaxar....

Recebi hoje por e-mail e achei o máximo, por isso estou compartilhando....



A FRASE DO SÉCULO XXI



DEUS FEZ O CÉU E A TERRA.
O RESTO É FEITO NA CHINA!

autor desconhecido

Feliz dia dos Pais


A coisa mais importante que os pais podem ensinar a suas crianças é como ir em frente sem eles." (Frank A. Clark)

Pai obrigada por tudo.....saudades...

Grandona

Feliz dia dos Pais

9dc78  ceu+estreles+noite+11111111111 televisao
Imagem meramente ilustrativa

No meio do caminho


www.minhatendablog.blogspot.com
No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra.

Aproveitando este poema  de Carlos Drummond de Andrade, digo de todo coração a todos e todas não deixe nada absolutamente nada atrapalhar o andamento da sua vida, pois ela é muita curta e deve ser vivida intensamente.


Lembrancinhas Gabriela

A Gabi fez 1 aninho e para as lembrancinhas preparei um kit pintura e as tampas das marmitinhas, onde a mãe da Gabi colocou deliciosos brigadeiros.


Princesas para as meninas

Carros  para os meninos

Marmitinhas ...muitas marmitinhas com brigadeiros para as mães